16/05/19 - Medicina Humanizada: uma redundância?
- Lázaro Mendes
- 27 de jun. de 2019
- 1 min de leitura
Voltando à rotina da UBS, iniciamos a manhã lendo os papéis deixados pelos usuários no mural interativo que produzimos, e realizamos uma breve discussão com base no que foi relatado pela população. Aspectos positivos foram citados, como a qualidade do atendimento e da administração na USF, e alguns pontos negativos chamaram a minha atenção, especialmente a reclamação de que, durante a consulta, o médico não havia olhado nos olhos do paciente. Tal comentário me despertou para uma reflexão sobre a humanização da medicina, uma política que estimula o bom relacionamento entre usuários, profissionais e gestores de modo a combater a verticalização do cuidado, mas que nem sempre é observada no dia a dia. No entanto, também constatei o absurdo que é precisar falar de humanizar algo que já é intrinsecamente humano, afinal, a medicina tem como centro o cuidado do paciente.
Encerrando a manhã, fomos ao CMEI e à Escola Municipal conversar com as diretoras sobre a viabilidade das intervenções, e após esse diálogo, nos reunimos para planejar a intervenção no CMEI, programada para o dia 23 de maio. Como a temática – higiene – já havia sido escolhida dividimos a turma em três grupos, e cada um ficou responsável por um subtema (higiene corporal, bucal e das mãos). Cada grupo se reuniu para planejar os detalhes de sua ação (apresentações de slides, atividades lúdicas etc.), em um claro gesto de trabalho em equipe.
Comentarios